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Mostrando postagens de agosto 26, 2020

Antônio de Oliveira - Um barra-cordense a ser reivindicado

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“ Ontem foi Newton Sá que para aqui veio, guiado por mão caridosa, hoje é Antônio de Oliveira, pobrezinho também, inclinado também para subir às regiões sublimes da arte, que está a merecer as vistas do governo e de todos os maranhenses em cujo peito ainda brilha uma centelha e são patriotismo, de todos aqueles que desejarem a restauração de Atenas” (Folha do Povo, 7/12/1925) Antônio de Oliveira (1911-2003)          Assim se expressou a redação da Folha do Povo quando da chegada de Antônio Barbosa de Oliveira, com apenas 14 anos de idade, à capital maranhense, sobraçando “dois trabalhos seus de esculturas: um bu sto de Pedro II e a miniatura da estátua de Gonçalves Dias, feitos com aparelhos toscos, a machado e facão”. Embora não se tenha afastado das “regiões sublimes da arte”, sua realização estética acabaria por eleger a literatura – mais especificamente a poesia e a ensaística – em contraposição à vertente escultórica. Sendo um legítimo barra-cordense ...